Taxas
Acho que estou a perceber a celeridade com que o governo tentou resolver o aumento do preço da electricidade. De início e apesar de achar o aumento de 6% muito elevado, sempre era melhor que 15,7%, valendo aqui a interferência do governo. Afinal, parece-me que a preocupação do governo era de outro nível. Se a electricidade aumentasse os 15,7%, quem iria "beneficiar" era só a EDP; só que que existia uma carta na manga de quem nos tutela, mais um imposto. Somando este imposto aos 15,7% de aumento, a coisa ficava feia para o consumidor. Assim sendo, aumenta-se 6% e aplica-se a nova taxa sobre os recursos hídricos o que vai fazer disparar o preço da electricidade. Uma aldrabice esta preocupação do governo, com o aumento do preço ao consumidor. Com a bandeira do impacto ambiental, toca a aplicar mais um imposto.
Prepara-se também uma nova taxa. O imposto de circulação. À primeira vista nem me aquece nem me arrefece. Acontece que se eu tiver um carro, bem estimado, com a vistoria obrigatória mas com mais de 10 anos, vou ser penalizado. Isto, no entender do governo, porque é mais poluidor. Das duas uma, ou mando o carro para a sucata, ou compro um novo. Como não tenho dinheiro para comprar um novo, mando o velho para o lixo e passo a andar de transportes públicos. Não há escapatória. Um carro novo vai pagando cada vez mais ao longo da vida, um velho é penalizado na mesma. Estas medidas devem ser para ajudar o sector automóvel que anda em crise, principalmente na gama média, e é a classe média que mais uma vez vai ter dificuldade em pagar mais este imposto.
Prepara-se também uma nova taxa. O imposto de circulação. À primeira vista nem me aquece nem me arrefece. Acontece que se eu tiver um carro, bem estimado, com a vistoria obrigatória mas com mais de 10 anos, vou ser penalizado. Isto, no entender do governo, porque é mais poluidor. Das duas uma, ou mando o carro para a sucata, ou compro um novo. Como não tenho dinheiro para comprar um novo, mando o velho para o lixo e passo a andar de transportes públicos. Não há escapatória. Um carro novo vai pagando cada vez mais ao longo da vida, um velho é penalizado na mesma. Estas medidas devem ser para ajudar o sector automóvel que anda em crise, principalmente na gama média, e é a classe média que mais uma vez vai ter dificuldade em pagar mais este imposto.
